Motos personalizadas: estilo em duas rodas para todos os gostos

magnetron
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29 mar 2013

Customizar as motos virou desejo e diversão para muitos motociclistas. Algumas marcas têm uma gama de motos custom e um catálogo imenso de peças e acessórios para personalizar do seu jeito.

Esse movimento começou depois da Segunda Guerra Mundial, principalmente com as marcas Harley Davidson e Indian. No Brasil, existem customizadores ou criadores de motocicletas que começam a personalização do zero.

Existem diversos gêneros de customização, e a infinidade de estilos diferenciados vai do gosto de cada um. Alguns dos principais tipos de custom são:

Cruiser: preparada para grandes distâncias e velocidades médias. Sua estrutura é rebaixada, com as costas retas ou ligeiramente inclinada para trás, os braços ficam relaxados e as pernas estendidas. Sua morfologia e estrutura são originais, quase sem modificações. Geralmente é acrescentado para-brisas e alforjes de couro ou malas rígidas.

Chooper: do inglês, cortar. Tem esse nome, pois durante sua customização são feitos cortes e desmontam-se peças e tudo o que é considerado supérfluo. Foram criadas dos anos 60 e são caracterizadas por serem motos baixas na parte de trás e altas na parte da frente. Suspensões rebaixadas (ou inexistentes), grafos longos e peças cromadas são as características fortes que definem uma Chooper.

Bobber: criado na década de 40, pelas marcas já consagradas da época como Harley Davidson , Indian e Triumph. São baixas e longas, to termo em inglês “long and low”, com pneus de banda branca e em rodas clássicas. Quanto aos guidões, há várias tendências, com guidões largos tipo “Flyer”, altos tipo “Ape Hanger”, curtos e retos, etc.

Rat-Bike: a modificação consiste na criação a partir de peças já desgastadas e velhas, acessórios oxidados de outras máquinas alheias ao motociclismo (às vezes surrealistas), o que faz com que a motocicleta funcione corretamente, mas com um aspecto decadente, sujo e velho. Essas motos tem relação com as máquinas do filme Mad Max.

Dresser: é a menos agressiva, em relação ao modelo original. Apenas consiste em substituir as peças e acessórios por outros de melhor estética e novas funcionalidades. Costuma-se cromar todas as peças e são usadas geralmente cores brilhantes e areografias de um nível artístico elevado.

Street Fighter: “guerra urbana”. São as mais diferentes de todas as categorias, porque são utilizados modelos desportivos, geralmente japoneses ou italianos, com materiais modernos tais como: fibra de vidro, fibra de carbono, alumínio, etc.. Ficou conhecida na década de 80, nas cidades saturadas de tráfego urbano. É caracterizada, principalmente, pela parte de trás rebaixada em ângulos exagerados, deixando à mostra os pneus largos e os poderosos tubos de escape. As cores variam desde as areografias mais delirantes até as mais sinistras, passando pelo sempre presente negro fosco.

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