Liberdade, aventura e bem-estar. Essas são algumas das sensações que uma motocicleta proporciona. No entanto, assim como acontece com tudo na vida, ser motociclista também tem seu preço e nós não estamos falando apenas da motocicleta. Portanto, antes de se considerar apto a ter sua moto, confira algumas despesas que esperam por você:
A papelada
Em São Paulo, por exemplo, a lacração sai por R$ 74,57, levando o veículo até o DETRAN, ou R$ 106,54, no caso do serviço feito dentro da própria concessionária. Na hora de comprar a moto, algumas lojas podem oferecer como brinde as despesas de emplacamento. Então, vale negociar.
Todavia, para a moto sair da loja devidamente emplacada e com os documentos em ordem é preciso levar em conta as duas siglas que acompanham qualquer veículo no Brasil: IPVA e DPVAT, este último também conhecido como Seguro Obrigatório. O quanto se paga de IPVA varia de acordo com o estado. Em São Paulo, por exemplo, a taxa é igual a 2% do valor de mercado do veículo, no caso das motocicletas. Para a Next 250, por exemplo, o imposto corresponde a R$ 219,80. Já o DPVAT é tabelado por tipo de veículo. Para motos, este ano ele custa R$ 292,01.
Equipamento
Ficha de financiamento aprovado, seguro fechado e pagos os tributos ao Governo, finalmente já é possível colocar a moto na garagem. Mas, para ser realmente merecedor do título de motociclista, ainda há alguns equipamentos obrigatórios.
Aquela cultura – oriunda da moto-escola – de que só o capacete basta para pilotar é algo que também precisa cair por terra. “Incentivamos o uso de equipamento de segurança em qualquer situação ou perfil de moto. Seja em alta velocidade ou não, uma queda sempre traz alguma consequência”, revela Rodrigo Almeida, da BR Motorsport, importadora e distribuidora de artigos de segurança para motociclistas.
Na hora de escolher uma jaqueta – devidamente reforçada nos punhos, ombros e coluna – o ideal é optar por uma com forro removível, que servirá bem, tanto para os dias de calor como para os de frio. Luvas também são importantes, afinal servem para proteger e aquecer as mãos. Pelo mesmo motivo calças especiais reforçadas e botas também são essenciais, afinal vez ou outra é preciso pegar uma estrada, em uma viagem curta ou um pouco mais longa.
Com esses itens o valor total chegou à casa dos R$ 1.500. Parece muito, mas segurança não é gasto, mas sim investimento. Afinal, se bem cuidados, capacete, jaqueta, luvas e botas podem durar muitos anos. Além disso, se comprar tudo em uma mesma loja é possível conseguir um desconto com o vendedor e parcelar.
Aquele capacete das aulas de pilotagem também deve ser substituído. Não que um modelo mais barato não ofereça proteção básica, mas com uma moto de capacidade cúbica maior, que atinge velocidades maiores e com a ideia de pegar estrada de vez em quando, o melhor é colocar pelo menos mais R$ 250 em cima e investir em uma peça que conte com um isolamento mais eficiente e, claro, seja mais confortável.
Finalizando a conta
Conforme já dito, muita coisa pode ser parcelada, inclusive a moto. Mas, a ideia aqui é mostrar que a liberdade em duas rodas às vezes pode custar mais do que o esperado. Todavia, com bastante planejamento, ela pode deixar de ser um sonho.
Aprender
Embora a moto-escola seja um ótimo local para ter o primeiro contato com a motocicleta, a grande verdade é que ninguém sai dela um legítimo piloto. Portanto, para quem tem tempo e dinheiro disponíveis, investir em um curso de pilotagem para aprimorar suas técnicas sempre é uma boa ideia. Há diversos deles disponíveis no mercado, mas o motociclista deve estar preparado para tirar do bolso pelo menos R$1.000 e todos eles exigem que os alunos estejam totalmente equipados com capacete, jaqueta, luvas e etc.
(via www.webmotors.com.br)