Os motores das motos são compactos. Por conta disso, eles costumam trabalhar em condições mais ríspidas que os motores dos automóveis. Para diminuir o risco de panes, procure mecânicos de confiança para avaliar as velas e deixe a manutenção sempre em dia. Assim você não compromete os demais componentes do motor. O desgaste da vela de ignição pode acarretar em falhas no funcionamento como dificuldades na partida, aumento do consumo de combustível, alta emissão de poluentes e danos ao sistema de ignição.
Uma dica fundamental é nunca forçar a ignição. A capacidade das baterias de motocicletas é menor que a de um carro e a insistência na partida pode esgotá-la rapidamente. Outro problema possível é encharcar a vela com combustível. Caso isso aconteça, deve-se aguardar a evaporação completa do combustível. Um componente que também requer atenção especial é o terminal supressivo. Ele conduz a alta tensão produzida pela bobina até às velas, sem permitir fuga de corrente, e garante a vedação perfeita entre a vela e o terminal. Um fator importante para impedir falhas no motor em dias de chuva ou em locais alagados.
Os motores com tecnologia biocombustível não possuem sistema de partida a frio, necessitando serem usados sempre em baixas temperaturas. Assim, torna-se indispensável manter as velas de ignição em bom estado. No Manual do Proprietário, existem indicações de quilometragem para a realização das trocas. As condições variam de acordo com cada modelo mas, em geral, recomenda-se a troca a cada 10 mil km em motos carburadas, e 5 mil km em motos injetadas. Para garantir, solicite uma inspeção a cada 6 meses ou assim que a moto atingir 3 mil km rodados.
FONTE: Motoonline