Inverno é sinônimo de chuvas em muitas partes do Brasil. E na hora de pilotar embaixo daquele pé d’água, toda atenção é pouca. Mas para prevenir acidentes nessas condições, existem, atualmente, muitos equipamentos que protegem você da chuva e mantêm a concentração e o conforto necessários para uma boa pilotagem. Há, por exemplo, excelentes conjuntos de cordura impermeável, mais eficientes que os de couro, pois não ficam pesando “uma tonelada” depois de molhados.
As capas de chuva específicas também não podem faltar no seu kit temporal. Nessas condições, a visão fica prejudicada pelas milhares de gotas que se fixam na viseira do capacete. Uma dica é polir a viseira com um repelente de água, este produto introduz uma fina camada na viseira, que repele a água e faz as gotas escorregarem mais facilmente.
Um bom capacete tem entradas de ar na parte frontal para impedir o embaçamento. Alguns capacetes possuem, também, peças de borracha macia na região do nariz (narigueiras), para desviar o ar quente da respiração, afastando-o da viseira fria onde iria condensar-se.
Usar luva impermeável é outra medida que ajuda muito a proteger-se do frio e da chuva, evitando que os dedos virem picolé e prejudiquem os comandos da moto. Só quem já passou por um perrengue nessas situações sabe como isso é ruim.
Lembre-se que muita água na pista cobre buracos, enchendo-os de água escura e detritos. Por isso, muita calma nesta hora. O ideal é diminuir a velocidade para evitar derrapagens e outros acidentes. A noite, com pouca luz, a visão dos buracos fica ainda mais comprometida. Daí é redobrar a atenção para não se meter em encrenca!
O importante é sempre ter à mão o seu kit-chuva para proteger-se das estripulias de São Pedro e preservar a sua vida e das outras pessoas.
Fonte: Acelerada
