Bateria: dicas de manutenção para a sua moto não acabar na rua.

magnetron
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1 nov 2013

Hábitos simples e check-up periódico aumentam durabilidade. Instalação de acessórios podem descarregar a bateria mais facilmente.

Bateria: dicas de manutenção  para a sua moto não acabar na rua.

A manutenção da bateria de uma moto não requer muito trabalho. Ainda assim é importante ter sempre em mente os cuidados necessários para prolongar sua vida útil. As baterias, especialmente as seladas, duram em média três anos. Já nas baterias convencionais, destinadas principalmente às motos mais antigas, a durabilidade cai para um ano e meio. A instalação de equipamentos como som, alarmes e rastreadores pode causar a fuga da corrente. Por isso, deve ser feita sempre com especialistas e em lugares de confiança. O desuso e a rodagem por curtos períodos contribuem significativamente para o descarregamento da bateria. Uma dica interessante é nunca deixar a moto parada por muito tempo, como acontece com os “usuários de final de semana”. Rodar ao menos 5 km por dia pode prolongar a vida útil da bateria para até quatro anos.

MADEIRA NO PÉ

Uma boa dica é utilizar uma madeira ou borracha no “pezinho” que sustenta a moto quando está parada. Como a peça é de ferro e está em contato com o chão, cria-se corrente e toda a energia da bateria é dissipada. Com este acessório no suporte, a bateria da motocicleta pode durar até seis meses sem ser utilizada, visto que a peça isola a corrente que passa pelo apoio da moto. Outro artifício para evitar a fuga de corrente é desconectar os cabos da bateria, impedindo que a energia seja perdida. Nesse caso, é importante saber a ordem da retirada dos cabos: primeiro desconecte o cabo negativo e, em seguida, o positivo, para que não ocorra um curto que prejudique a parte elétrica da moto. Na hora da montagem, faça o inverso: primeiro o positivo, depois o negativo. A desconexão dos cabos também pode resolver o problema da oxidação na zona dos terminais ou pólos. Em caso de oxidação, é necessário removê-los e limpá-los com água quente ou uma mistura de querosene e água.

CHECK-UP PERIÓDICO

No inverno e em períodos chuvosos, deve-se redobrar a vigilância sobre a bateria da motocicleta. A baixa temperatura engrossa o óleo do motor, exigindo mais força da bateria para poder girar. A umidade também pode causar curtos que consumam a energia erroneamente. Mesmo sem sinais de problemas na bateria, é válido examiná-la periodicamente. Oficinas especializadas possuem equipamentos específicos que medem a carga da energia da bateria e também verificam se existe fuga de corrente. Caso a bateria ainda esteja boa para uso, ela poderá receber uma carga elétrica. Se não houver solução, o recomendado é trocá-la. Os modelos convencionais custam em média R$ 110, enquanto a bateria selada tem valor em torno de R$ 150.

BATERIAS CONVENCIONAIS

Apesar de cada vez mais raras no mercado, algumas motos novas ainda são equipadas com baterias convencionais e requerem mais manutenção. Elas precisam ser completadas com água destilada para manter a funcionalidade. As motos equipadas com este tipo de bateria devem ser levadas a uma oficina de confiança para avaliação de carga e medição da densidade da solução existente na bateria. Examinar semanalmente e completar com água destilada ou desmineralizada é o principal cuidado com este tipo de bateria.

E SE PARAR DE FUNCIONAR?

Se o motociclista tentar ligar a moto e o sistema não funcionar, deve-se chamar um socorro mecânico. No momento de pane, muitos utilizam o artifício “pegar no tranco” que, na verdade, só deve ser utilizado em último caso. Este procedimento faz o processo contrário para o funcionamento do sistema e pode danificar a moto, principalmente as que possuam injeção eletrônica.

FONTE: MotoTour.com.br

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